9 de dezembro de 2009
O que são?
As erupções vulcânicas são um fenómeno da natureza, normalmente associadas à extravasação do magma de regiões profundas da Terra na superfície do planeta. As camadas rochosas formadas por erupções magmáticas são chamadas de "derrames", pois a rocha espalha-se e solidifica-se na superfície do globo. A lava arrefecida cria normalmente um óptimo solo para plantação.
Existem diferentes tipos de erupção vulcânica, diferindo na medida e tipo de material expelido e na violência dessa expulsão.
Estes são:
Erupções Explosivas:
* As lavas são muito viscosas, flúem com dificuldade e impedem a libertação de gases, ocorrendo por isso, violentas explosões.
* Devido à sua viscosidade, a lava, por vezes, não chega a derramar, constituindo estruturas arredondadas, chamadas domas ou cúpulas.
* Noutras situações a lava solidifica mesmo dentro da chaminé, formando agulhas vulcânicas, que podem mais tarde ficar a descoberto devido à erosão do cone.
*Nas erupções explosivas os cones são essencialmente formados pela acumulação de piroclastos.
Erupções Efusivas:
*O magma é fluido, a libertação de gases é fácil e a erupção é calma, com derramamento de lava em grande proporção e a uma alta temperatura.
*A lava desliza rapidamente, espalhando-se por grandes distâncias.
*Se os terrenos forem planos, a lava pode cobrir grandes áreas, constituindo os mantos de lava.
*Se houver declive acentuado, pode formar "rios" de lava, chamados por correntes de lava ou também escoadas lávicas.
*Os vulcões predominantemente efusivos, quando formam cones, são baixos, pois a lava espalha-se por grandes superfícies.
Erupções Mistas:
Adoptam aspectos intermédios entre os referidos, observando-se fases explosivas que alternam com fases efusivas.
Nas erupções intermédias formam-se cones mistos, em que alternam camadas de lava com camadas de piroclastos.
As explosões são explicadas pela entrada de água na chaminé ou na câmara magmática, que devido às altas temperaturas, se vaporizou, originando uma grande quantidade de água. Por essa razão, deu-se um aumento da pressão interior, tornando a erupção periodicamente explosiva.
11 de novembro de 2009
Furacões
O furacão é uma poderosa tempestade que produz ventos extremamente rápidos. Na realidade, o furacão é um ciclone (uma depressão) de forte intensidade.
Quando o furacão alcança o continente, ele provoca chuvas torrenciais de grande intensidade num curto intervalo de tempo.
Como se formam os furacões?
O furacão é uma poderosa tempestade que produz ventos extremamente rápidos. Na realidade, o furacão é um ciclone (uma depressão) de forte intensidade. Quando o furacão alcança o continente, ele provoca chuvas torrenciais de grande intensidade num curto intervalo de tempo.
Os furacões formam-se depois de os raios de Sol que incidiram durante vários dias sobre o oceano, o que provoca o aquecimento da massa de ar situada próximo de sua superfície, quando a sua humidade se eleva. Quanto mais ar quente e húmido sobe, mais a temperatura diminui, o que favorece a condensação do vapor em gotas de chuva para formar as nuvens. Quanto mais humidade e calor existirem, mais evaporação irá ocorrer, o que poderia provocar várias centenas de tempestades.
Assim que o furacão toca o continente, ele encontra águas mais frias ao norte no hemisfério norte ou ao sul no hemisfério sul. O calor e a humidade necessários para a sua manutenção tornam-se insuficientes e começa a sua queda. Além do mais, quando ele se desloca sobre o continente, o furacão perde rapidamente energia e velocidade devido ao atrito da superfície terrestre.
No interior dos furacões, os ventos variam de 117 km/h a 300 km/h. Segundo a sua intensidade, o diâmetro do furacão pode atingir os 2.000 quilómetros e pode deslocar-se por vários milhares de quilómetros. Alguns deslocam-se à velocidade de 20 a 25km/h, apesar da velocidade excessiva dos ventos que o fazem girar.
Um facto curioso e notável é que no centro olho do furacão a tempestade é mais calma. Nesta zona, a pressão é muito baixa, podendo ocorrer ventos de somente de 30km/h.
O maior perigo é quando um furacão atinge a costa, após ter percorrido uma grande extensão sobre o mar: produz então a denominada maré de tempestade. Um montículo de água forma-se sob o centro do furacão, onde a água se eleva por aspiração. Sobre o oceano, esse relevo semelhante a uma bossa e ligeiramente visível vai crescendo à medida que se aproxima da costa. Ao tocar a costa, a água invade as terras, provocando destruições indescritíveis.
como se classificam os furacões?
Categoria 1 Alguns danos pequenos sobre casas e quarteirões. Ventos: 117 a 153 km/h.
Categoria 2 Danos maiores em casas e destruição de árvores. Ventos: 153 a 177 km/h.
Categoria 3 Grandes árvores são arrancadas. Tetos, janelas e portas são danificados. Ventos: 177 a 209 km/h.
Categoria 4 Nenhuma casa sobrevive. Danos importantes atingem o subsolo das casas. Ventos: 209 a 249 km/h.
Categoria 5 Destruição de grandes edifícios. Afundamento de telhados. Danos muito vastos e importantes. Ventos: acima de 249 km/h.
O que fazer antes, durante e depois de um sismo?
a) Prepare a sua casa por forma a facilitar os movimentos em caso de sismo, libertando os corredores e arrumando os móveis, brinquedos, etc.
*Estude os locais de maior protecção distribuindo os seus familiares por eles
*Oriente as crianças e responsabilize os adultos pela segurança de cada uma
*Fixe as estantes e as botijas de gás à parede
*Ensine a todos os familiares como desligar a electricidade e cortar a água e o gás.
*Tenha à mão uma lanterna eléctrica e um transístor portátil e pilhas de reserva para ambos, um extintor e um estojo de primeiros socorros.
*Armazene água em recipientes de plástico fechados e alimentos enlatados para 2 ou 3 dias. Renove-os de tempos a tempos
*Fixe os vasos e floreiras às paredes de sua casa
* Realize em casa ou no local de trabalho exercícios de treino das presentes medidas.
Durante:
a) EVITE 0 PÂNICO por todos os meios ao seu alcance. Mantenha serenidade e acalme as outras pessoas.
b) SE ESTÁ EM CASA OU DENTRO DUM edifício:
* Nas habitações colectivas não vá para a rua. As saídas e escadas poderão estar obstruídas. Nunca utilize os elevadores.
*Tenha cuidado com a queda de objectos, candeeiros ou móveis
* Mantenha-se afastado das janelas, espelhos e chaminés
*Proteja-se no vão de uma porta interior, no canto de uma sala ou debaixo de uma mesa ou mesmo de uma cama
c) SE ESTÁ NA RUA:
* Dirija-se para um local aberto, com calma e serenidade.
* Enquanto durar o sismo não vá para casa
*Mantenha-se afastado dos edifícios velhos, altos ou dos postos de electricidade e outros objectos que lhe possam cair em cima.
* Afaste-se de taludes ou muros que possam desabar
d) SE ESTÁ NUM LOCAL COM MUITA GENTE (CINEMA; ETC):
*Não se precipite para as saídas.
e) SE VAI A CONDUZIR:
*Pare a viatura afastada de edifícios, muros, taludes, postes e cabos eléctricos, e permaneça dentro dela.
Depois:
a) Nos primeiros minutos após:
* Domine o PÂNICO Mantenha a calma. Vá pensando no que deve fazer.
* Não se precipite para a escada ou para as saídas
* Conte com a ocorrência de uma possível réplica
* Não fume nem faça lume. Não ligue os interruptores. Pode haver fugas de gás ou curto circuitos. Utilize a lanterna eléctrica.
*Corte a água e o gás, desligue a electricidade
* Calce sapatos e proteja a cabeça e a cara com um casaco, uma manta, um capacete ou um objecto resistente e prepare agasalho.
*Verifique se há incêndios. Tente apagá-los. Se o não conseguir, avise os Bombeiros da sua zona
*Verifique se há feridos e preste-lhes os primeiros socorros se necessário. Se houver feridos graves não os remova a menos que corram perigo
* Limpe os produtos inflamáveis que se tenham derramado (álcool, tintas, etc.)
*Se puder solte os animais domésticos. Eles tratarão de si próprios.
* Afaste-se da costa marítima. Pode ocorrer uma onda gigante (tsunami)
* Ligue o transístor e cumpra as recomendações que ouvir pela rádio
b) Nas horas seguintes:
* Mantenha a calma e cumpra as instruções que a rádio difundir. Esteja preparado para outros abalos (réplicas) que costumam suceder-se ao sismo principal
* Se encontrar feridos graves, chame as equipas de socorro para promover a sua evacuação
* Se houver pessoas soterradas, informe as equipas de salvamento.
Entretanto se for capaz, sem perigo, de os começar a libertar, tente fazê-lo retirando os escombros um a um, começando pelo de cima. Não se precipite, não agrave a situação dos feridos ou a sua própria.
*Evite passar por onde haja fios eléctricos soltos e tocar em objectos metálicos em contacto com eles
* Não beba água de recipientes abertos sem a ter examinado e filtrado por coador, filtro ou simples pano lavado
* Verifique se os canos de esgoto estão em bom estado e permitem utilização
*Não utilize o telefone excepto em caso de extrema urgência (ferido grave, fuga de gás, incêndio, etc.)
* Não propague boatos que podem causar muitos danos após uma catástrofe
*Coma alguma coisa. Sentir-se-á melhor e o seu moral ficará reforçado e portanto mais capaz de ajudar os outros
* Se a sua casa estiver muito danificada abandone-a. Reúna os recipientes de água, os alimentos e os medicamentos necessários (cardíacos, diabéticos, etc.)
*Acate as instruções que a rádio difundir
*Não preocupe com os edifícios com grandes estragos nem se aproxime das estruturas danificadas
*Acalme os seus familiares, os mais jovens e os idosos. São os que mais sofrem com o medo
* Corresponda aos apelos que forem divulgados e caso lhe seja possível colabore com as equipas de socorro
*Não circule pelas ruas para observar o que aconteceu. Liberte-as para as viaturas de socorro.
4 de novembro de 2009
Catástrofes Naturais
Um desastre natural é uma catástrofe que ocorre quando um evento físico perigoso (tal como uma erupção vulcânica, um terramoto, furacão, etc.) provoca uma grande destruição material, perdas de vida humanas e alterações na superfície terrestre. Em áreas pouca população estes fenómenos naturais não resultam em desastres humanitários. São os países subdesenvolvidos os mais afectados.
Embora muitas catástrofes naturais sejam provocadas pelo enérgico movimento do interior da terra, a maioria está relacionado com as condições atmosféricas próprias. A frequência deste tipo de fenómenos está a aumentar e muitos cientistas afirmam que isso se deve às alterações climáticas provocadas em parte pelos humanos.
A extensão dos estragos nas propriedades ou o número de vítimas que resulta de um desastre natural depende da competência da população resistir ao desastre e da intensidade do mesmo.
Tsunamis:
Um tsunami pode ser provocado por uma perturbação que afaste uma grande porção de água, tal como um sismo, um deslocamento da terra, uma erupção vulcânica ou um impacto de meteoro. Os tsunamis podem ter origem na alteração da massa subitamente, deslocando verticalmente a massa de água. Os sismos tectónicos são um tipo particular de sismo que origina uma deformação da crosta; sempre que os sismos ocorrem em regiões , a massa de água localizada sobre a zona deformada vai ser afastada da sua posição de equilíbrio. As ondas são o resultado da acção da gravidade sobre a perturbação da massa de água. Os movimentos verticais da crosta são muito importantes nas fronteiras entre as placas da litosfera. Por exemplo, à volta do Oceano Pacifico existem vários locais onde placas Oceanicas mais densas deslizam sob as placas continentais menos densas. Estas zonas originam facilmente tsunamis.
Terramotos:
Terramotos ou sismos são vibrações na crosta terrestre provocadas nas placas tectónicas que estão na litosfera.
Essas placas deslizam lenta e constantemente sobre uma camada de magma na astenosfera.
Os movimentos dessas placas são também responsáveis pela deriva dos continentes e pela formação de vulcões e montanhas.
O atrito entre as placas gera uma energia que, quando libertada, provoca vibrações que se espalham pela crosta terrestre causando abalos sísmicos.
Há duas formas de Medir a força dos tremor es: pela sua magnitude e pela sua intensidade.
A magnitude tem a ver com a energia libertada pelo terramoto.
Enquanto que a intensidade tem a ver com o efeito provocado na superfície terrestre.
Para medir a energia libertada por um sismo usamos a escala de Richeter para avaliar os danos provocados pelo sismo usa-se a escala de Mercalli.